Família feliz Happy family

É destas histórias de que gosto: cheia de heróis e finais felizes. Há cinco personagens neste argumento e todos eles merecem um destaque único. Fariam, todos juntos, o filme merecedor de um globo de ouro. Sónia, a menina divertida e cheia de vida, mimada mas cheia de garra e valores morais que casou com Martinho, que cresceu num orfanato e foi pai solteiro; André, o filho mais velho de Martinho, coração grande e corpo desenhado à deus grego; Rúben, o do meio, com uma inteligência suprema e apaixonado por computadores; e a boneca da casa, Rita, brincalhona e virada para as artes. Cada um, à sua maneira, fazem parte de um lar modesto mas rico em afetos. Foi a Sónia que me contactou para fazer um livro que fosse uma homenagem aos seus quatro grandes amores.

É sempre um mistério o que vou descobrir do outro lado mas é isso que me entusiasma. O que descobri deixou-me enternecido e, confesso, cheio de inveja. Ela conheceu Martinho quando este já tinha dois filhos nos braços. O percurso dele, aliás, é tortuoso desde que é deixado num orfanato, aos nove anos de idade. Já na idade adulta, o primeiro amor deixa-o com dois meninos ainda pequenos. Foram quase três décadas empurrado pelos outros, encostado à parede pelas agruras da vida. Ela, com 24 primaveras, tinha sido criada em berço de ouro. A família torceu o nariz a um namorado já com dois rebentos e quilos de contas para pagar. No entanto, onde os outros viam problemas, ela vislumbrava desafios e amor incondicional. O amor, já se sabe, quando é verdadeiro, vence todas as barreiras. Apaixonou-se logo pelo carinho e maturidade daquele rapaz, com pouco mais de 27 anos, e um fardo enorme para carregar. Rúben e André passaram a ter uma nova mãe, dedicada, apaixonada, com um coração gigante disponível e sedento de dar amor. Martinho encontrou a companheira de uma vida. Conheceram-se em 1998, casaram em 2001 e Rita nasceu dois anos depois. Pelo meio há imensas peipécias, como é óbvio. Todos temos problemas só que nem toda a gente os consegue ultrapassar com graciosidade e determinação. Sónia surge no horizonte e ninguém acredita que ali haja futuro. Porém, é no seio das dificuldades que nascem os grandes romances. Hoje, Sónia e Martinho formam um casal unido e transmitem essa sabedoria aos filhos. É assim que se cria uma família feliz. Se todos seguíssemos este exemplo, muito mal no mundo seria derrubado.

Fico sempre muito comovido quando oiço, do outro lado do telefone, alguém contar-me a sua história. É emocionante perceber que há tanto amor, luta, esforço e empenho humano por aí. Tudo isto ficou ainda mais evidente quando comecei a receber as imagens que a Sónia me foi enviando e, uma a uma, constatei a boa disposição que transparece nos rostos dos cinco. Trocam piropos pela facebook e qualquer situação é propósito para registar momentos de uma vida: na praia, no sofá, a passear, no jardim ou simplesmente na cozinha a preparar um jantar excecional (ao que parece, a Sónia é perita em cozinhados apetitosos). Escrevi, desenhei o livro, dediquei todo o meu talento a construir esta história. Quando a Sónia recebeu o livro, ligou-me. “António, está lindo. Adorei! É tudo o que eu esperava”. Eu estava nas compras num hipermercado e fiquei de sorriso no rosto. Quem me visse, deveria pensar que eu era um maluquinho. Foi um gosto fazer mais este livro. Desejo imensas felicidades a esta família.

 

These are the kind of stories that I like: full of heroes and happy endings. There are five characters in this story and they all deserve a highlight. They worth, all together, a Golden Globe. Sonia, the fun and full of life girl, spoiled but full of vigor and moral values ​​who married Martinho, who grew up in an orphanage and was a single parent; André, his eldest son, big heart and a body designed like a Greek god; Ruben, the middle one, with a supreme intelligence and passion for computers; and the doll's house, Rita, playful and passionate about arts. Each in their own way, are part of a modest but rich home full of affections. It was Sonia who contacted me to do a book that was a tribute to his four great loves.

It is always a mystery what I'll find out on the other side but of the phone but that's what excites me. What I found left me in love for them and, I confess, full of envy. She met Martinho when he already had two children in his arms. His route was very tortuous since he was left in an orphanage at nine years old. In the adult age, his first love leaft him with two little boys to take care. For almost three decades he was pushed against the wall by the hardships of life. Sónia, with 24 springs of age, was a golden girl. Her family wasn’t fond of a boyfriend already with two kids and a lot of bills to pay. But where others saw problems, she glimpsed challenges and unconditional love. Love, as we know, when it's true, overcomes all barriers. She fell in love quickly after she found that Martinho had so much affection and maturity in his soul, and, with little more than 27 years, had such a huge burden to carry. Ruben and André got a new mother, dedicated, passionate, with a giant heart available and hungry to give love. Martinho found the companion of a lifetime. They met in 1998, married in 2001 and Rita was born two years later. In between there are lots falls, of course. We all have problems, but not everyone can overcome them with grace and determination. No one believed that they had a future. However, it is within the difficulties that great romances are born. Today, Sonia and Martinho form a united couple and transmit their knowledge to their children. That's how they create a happy family. If all of us followed their example, much evil in the world would be overthrown.

I am always very touched when I hear on the other end of the phone, someone tell me your story. It is exciting to realize that there is so much love, fight, struggle and human endeavor out there. All this became even more evident when I began to receive the images that Sonia was sending me for the book and, one by one, I found the willingness that transpires in those five faces. They flirt each other on facebook and every situation is a purpose to record moments of a lifetime: on the beach, on the couch, walking in the garden or just in the kitchen preparing an exceptional dinner (apparently, Sonia is an amazing chef). I wrote, drew the book, I devoted all my talent to build this story. When Sonia received the book, called me. "Antonio it’s so beautiful. I loved it! It's all what I expected", she told me over the phone when I was shopping in a supermarket. I was alone and a big smile drew on my face. Anyone who saw me would think I was a nutcase. It was so good to do this family album. I wish Sonia family a lot of happiness.

Natal cheio de projetos Christmas full of books

Está a ser um Natal cheio de encomendas e estou tão feliz. Imensas histórias de gente com tanto para contar e eu entusiasmado pelas surpresas que vão surgir em tantos "sapatinhos". Passo a passo, lá vou tornando a storybook num pequeno negócio que me deixa animado e confiante quanto ao futuro. Confesso que o percurso tem sido difícil: nem toda a gente entende o conceito de livros personalizados e reconhece o valor que é preciso dar às nossas memórias. Num tempo em que somos inundados com câmaras digitais, telemóveis com lentes incorporadas, facebook, e por aí fora, é fácil perdermos as recordações dos nossos dias.
Sou muito crítico quanto à forma como lidamos com a nossa vida e o nosso dia a dia. Adoro as novas tecnologias, acho que o futuro pode ser radiante se nos aliarmos aos computadores, à internet e às maravilhas que a ciência ainda nos tem para revelar. Como tudo, é preciso saber usar com moderação e escolher o lado positivo. Contudo, uma coisa é perder horas no facebook em futilidades, outra é aprender sobre novos assuntos, clicar em notícias aliciantes ou ver os vídeos mais deslumbrantes. O mesmo acontece com a televisão, as revistas, os livros e os filmes. O mundo não pára e há que saber acompanhar o melhor desta realidade. É que há tantos artistas, humoristas, escritores, fotógrafos, professores, estudantes, cantores, músicos, e tanto mais, que é impossível ficar indiferente a tudo isto. Há tanto para aprender!
No entanto, é importante fazer uma pausa. Estamos a chegar a um ponto em que já nem sabemos aquilo que guardamos no nosso computador ou no smartphone. É isso que tanto aprecio neste conceito e nesta marca que criei: registar, em livro, a nossa vida, pode ser um ótimo exercício de introspeção. E o pretexto muito simples: o casamento, o namoro, a gravidez, o aniversário, a viagem... ou tudo junto num biografia. É tão bom ir ao baú e procurar aquelas imagens esquecidas e relembrar onde foram tiradas, porquê e quando. É uma forma de aprender com a nossa vida.
É sempre com emoção que recebo as imagens dos meus clientes e tento, à minha maneira, claro, encontrar um fio condutor para contar a história. E neste Natal há para todos os gostos: os filhos que vão dar um livro no 80º aniversário do pai; o namorado que vai presentar a namorada que vive longe; a mãe e esposa que preparou uma surpresa aos filhos e marido; a mãe que quis enviar uma mensagem ao filho a chegar à maioridade; ou o filho que quis dizer à mãe o quanto gosta dela. A caixa de correio encheu-se de fotografias a preto e branco, outras amarelecidas com o tempo e muitas descarregadas do telemóvel. As conversas foram sempre uma descoberta e uma emoção. Começo a imaginar as vidas, os sentimentos, os altos e baixos de cada interveniente e emociono-me. Sinto um imenso orgulho pelo meu trabalho e uma enorme gratidão por tanta gente ter confiado em mim para lhes registar a história em livro. Vai ser um natal bonito na casa de muita gente, vão correr lágrimas de emoção e a minha alma vai ficar ainda mais cheia depois de tanta partilha. Em breve conto tudo. Prometo!


It's been a Christmas full of book orders and I am so happy. Lots of people with stories to tell and I both thrilled and emotional by the surprises that will emerge in so many christmas trees. Step by step, I'm making storybook a small business that gets me excited and confident about the future. I confess that the route has been difficult: not everyone understands the concept of personalized books or print on demand and recognizes the value of our memories. At a time when we are inundated with digital cameras, mobile phones with built-in lenses, facebook, and so on, it is easy to lose the memories of our days.
I am very critical of the way we deal with our daily lives. I love new technologies, I think the future can be bright if we know how to use computers, the Internet as we wait the wonders that science has yet to reveal us. As everything you need to know how to use in moderation and choose the positive side of things. However, one thing is spending hours on facebook with trifles, another is to learn about new subjects, click exciting news or see the most stunning videos. The same is true for television, magazines, books and movies. The world does not stop and we have to know how to follow the best of this reality. It's just that there are so many artists, comedians, writers, photographers, teachers, students, singers, musicians, and so much more, it is impossible to remain indifferent to all this. There is so much to learn!
However, it is important to take a break. We are reaching a point where we no longer know what we keep in our computer or smartphone. That's what I appreciate in this brand that I created: to register in a print on demand book our life can be a great exercise of introspection. And the very simple subject can be an excellent excuse: marriage, dating, pregnancy, birthday, travel ... or all together in a biography. It's so nice to go to the vault and look for those forgotten images and remember where they were taken, why and when. It's a way to learn about our lives.
It is always with emotion that I get the images of my clients and I try in my own way, of course, find a thread to tell the story. And this Christmas there is something for everyone: the children that will give a book after father's 80th birthday; the boyfriend who will give a present to his girlfriend who lives far away; the mother and wife who prepared a surprise for the children and husband; the mother who wanted to send a message to the child coming of age; or the son who wanted to tell her mother how much he loves her. The mailbox was filled with black-and-white photos, some yellowed with time and many downloaded thought the phone. The talks with all these clients were always a discovery and an emotion. Even before I hung up the phone, I begin to imagine the lives, feelings, ups and downs of each caracter and get emotional myself. I feel an immense pride in my work and I'm very thankful to so many people who have trusted me to record their lives in a book. I hope I'll create great Christmas moments in the house of so many people. Tears will run, lots of emotion will entagle and my soul will be even more crowded after so much sharing. Soon, I'll show you more. I promise!

Em defesa das nossas memóriasDefending our memories

Quando decidi criar a storybook o meu propósito era simples: registar em livro as memórias dos meus clientes. Parti do meu próprio exemplo que, penso, aplica-se à maioria das pessoas. Todos acumulamos dezenas ou mesmo centenas de fotografias em álbuns, dossiês, micas, pastas e envelopes, disseminados pelas prateleiras, armários e bibliotecas da nossa casa. Casamentos a que fomos, viagens que já fizemos, pessoas que conhecemos, festas onde nos divertimos, colegas de trabalho que nos visitaram, familiares de quem temos saudades, sítios por onde passámos, aniversários que celebrámos, gente que vimos crescer, e por aí fora. Sim, a vida é feita de milhares de memórias que se acumulam ao longo do tempo. Porém, até há uns anos, era simples pegar e ordenar estas imagens num álbum fotográfico. Viajávamos menos, mudávamos menos de emprego, provavelmente a vida era menos, digamos, agitada e a foto era paga ao rolo. Porém, acho que concorda comigo, muito mudou desde talvez os anos 1990. Radicalmente. Com o advento das máquinas fotográficas digitais e, sobretudo, com os telemóveis com câmaras incorporadas, vamos acumulando não centenas mas milhares, muitos milhares, de imagens que registam quase todos os segundos das nossas vidas: sair de casa, entrar no carro, um lanche com as amigas, uma ida à praia, na discoteca, no sofá, o pôr do sol, etc., etc., etc.. Acho que vivemos numa época revolucionária. A minha geração (eu nasci em 1976) atravessou épocas bem distintas e, temo, estamos a criar uma sociedade que desconhece como é viver sem telemóveis ou facebook. Não critico o uso das novas tecnologias. Sinceramente, esse seria um exercício inglório. O futuro está aí e ou nos adaptamos ou emigramos para uma ilha deserta. O que acho é que, como seres humanos, é fácil perdermo-nos neste emaranhado de recordações e momentos. Ainda há dias, para uma pesquisa pessoal, precisar de procurar documentos num CD e deparei-me, sem querer, com fotos antigas com um cão que tive mas que morreu muito pequeno. Fiquei boquiaberto e até um pouco triste porque nem me lembrava do nome do pobre bicho. Simplesmente tinha-me olvidado e apenas aquela fotografia me despertou para um detalhe já obliterado. Não é incrível? Quem já não sentiu isto ao folhear um álbum de fotografias ou ao abrir uma pasta esquecida no computador? “Já nem me lembrava disto!”, exclamamos, por vezes. Confesso que é um receio que tenho: esquecer ou apagar, inadvertidamente, da memória momentos que foram importantes.

O risco existe embora seja perfeitamente evitável. E falo por experiência própria. Por motivos, talvez financeiros e não só, a minha família guarda poucas memórias do passado. Tenho um punhado de fotografias de quando era criança e poucas da minha adolescência. Como já o disse, nos anos 80 eram inexistentes as tecnologias da atualidade. Invejo as famílias que conseguem ter registo dos bisavós, trisavós, de parentes distantes, de momentos a preto e branco guardados em baús no sótão da casa. Isso é tão valioso! Eu acredito que mais do que telemóveis, carros, viagens, relógios ou roupa de marca, o que nos torna humanos são as nossas recordações de vida. Tudo o resto gasta-se, apaga-se ou pode ser substituído pelo gadget seguinte. A sua gravidez, o primeiro sorriso do seu filho, o nosso primeiro dia de escola ou o primeiro grande amor são itens únicos do nosso percurso aqui na Terra.

Acho por isso que é imperioso que registemos tudo com paixão. Os álbuns fotográficos são uma das formas de o fazer, juntando legendas, escrevendo atrás das fotografias, dando nomes aos ficheiros digitais, elaborando um diário ou, melhor, criando um livro personalizado. Foi por tudo isto que criei a storybook: ajudar a eternizar momentos da vida das pessoas, para que nunca se esqueça daquele cão que teve quando era pequeno mas que já nem se lembrava dele.

When I decided to create storybook my purpose was very simple: create memory books for my clients. I use my own example that I think applies to most of us. We all accumulate tens or even hundreds of photographs in albums, files, folders and envelopes, spread out in shelves, cabinets and libraries of our house. Weddings we went, trips we've done, people we knew, parties where we had fun, work colleagues who visited us, family members we miss, special places where we spent only a few days, birthdays we’ve celebrated, people who saw growing up, and so on . Yes, life is made of thousands of memories that we accumulate over time. But until a few years ago it was simple to pick up and order all these images in a photo album. We traveled less, we changed less jobs, life was less likely, say, agitated and the photo was paid by the roll. But I think, and I hope you agree with me, much has changed radically since, perhaps, the 1990s. With the advent of digital cameras and especially with mobile phones with built-in cameras, we accumulated not hundreds but thousands, many thousands, of images that record almost every second of our lives: leaving home, get in the car, a snack with friends, going to the beach, a pose in the night club, on the couch, a sunset, etc., etc., etc. I think we live in a revolutionary epoch. My generation (I was born in 1976) went through very different times and I fear we are creating a society that doesn’t knows how to live without mobile phones or facebook. I do not criticize the use of new technologies. Honestly, this would be an inglorious exercise. The future is here and either we adapt or go to a desert island. What I find is that, as humans, it is easy to get lost in this tangle of memories and moments. A few days ago, for a personal need I searched for documents on a CD and I came across unwittingly with old photos with a dog that had died when he was too young. I was stunned and even a little sad because I not even remembered the poor animal's name. I simply forgot. It was the photograph that awoke me to a detail already obliterated in my mind. Isn’t it amazing? Who didn’t felt like this when flipping through a photo album or opening a forgotten folder on your computer? "I didn’t even remember this!" we exclaim sometimes. I admit this is a fear that I have: to forget or erase inadvertently memory moments that were important.

The risk exists even though it is entirely preventable. And I speak from my own experience. For, perhaps, financial reasons and otherwise, my family keeps a few memories of the past. I just have a handful of pictures as a child and a few of my adolescence. As I have said, in the 1980s they it didn’t exist the current technologies. I envy those families who can have a record of great-grandparents, great-great-grandparents, distant relatives, moments stored in black and white pieces of paper hidden in the bottom of old trunks kept in the attic. This is so valuable! I believe this more valuable than mobile phones, cars, travel, watches or designer clothes. Those old pictures it’s what make us humans: our life memories. All the rest goes out or can be replaced by the following gadget. Our pregnancy, the first smile of our child, our first day at school or our first great love are all items that make our journey on Earth so unique.

That’s why I think it is imperative that we keep and register every stories of our life with passion. The photo books are one way to do so, adding subtitles, writing behind the photographs, giving specific names to digital files, writing a diary or rather creating a custom book. It was because of all this that I created storybook: to help immortalize moments of people's lives, so you never forget that dog’s name that you had when you were young.

5 passos para ter um livro personalizado5 septs for a print on demand book

Dar prendas é uma dor de cabeça. Gostemos ou não da época natalícia ou de aniversários, acabamos sempre por ser arrastados pela onda consumista. Por isso, proponho-lo uma alternativa para uma prenda única e original. Uma ideia de que ninguém está à espera, seja o seu namorado ou namorada, tio, avô, pai, mãe, filho, marido ou esposa. Amigo ou amiga. Colega ou companheiro de viagem. Aposto que nenhuma das pessoas que conhece esperará receber um livro com uma história personalizada. Não é espectacular poder oferecer um livro com o seu título, as suas fotos, as suas palavras e emoções, histórias e recordações de um dado momento da sua vida ou de alguém de quem gosta? Imagine que fez uma viagem no verão com a sua família. Ou que vai a um casamento em breve. Ou uma amiga sua ficou grávida ou foi mãe recentemente. Ou o seu filho fez uma visita de estudo. Ou os seus pais comemoram um aniversário. Ou apetece-lhe simplesmente compilar as recordações da sua vida. Pois bem, há uma forma de tornar esses momentos eternos e únicos: contando a sua história através de um livro storybook. A sua visão dos pormenores é sempre importante: foi você que viu a cara da sua amiga quando ela soube que estava grávida pela primeira vez; ou quando viu o seu filho sorrir quando mergulhou no mar naquele dia quente de verão. Foi você que esteve lá em todos os aniversários da sua melhor amiga; que esteve ao lado do seu marido ou da sua esposa, nos melhores e piores momentos. Guarde para sempre as memórias da sua vida. Conte-me a sua história. É tão simples, basta seguir estes cinco passos:

1. Reúna as melhores imagens

Primeiro tem que juntar todas as imagens que quer publicar no livro. Sejam em papel ou digitalizadas. Meta tudo numa pasta, mesmo desorganizadas, e envie tudo para mim. Por email ou pelo correio, tanto faz.

2. Escreva os pormenores mais importantes

Antes da entrevista, prepare mentalmente a história que quer contar. Anote numa folha as datas mais importantes e os detalhes, como datas marcantes, que faz questão que fiquem registados no livro.

3.Pense num título

A parte criativa é comigo mas pode dar sempre uma ajuda, claro. Se tiver já um título pensado, diga.

4.Corrija com calma

Depois da informação recolhida eu faço o livro e depois envio um esboço de como o livro irá ficar. E este passo é muito importante: rever e corrigir. É a partir daqui que se eliminam gralhas, corrigem erros e se fazem alterações. Nunca uma primeira versão de um livro é logo impressa. É preciso ler e reler muito para que a obra saia imaculada.

5.Disfrute da sua ideia

Depois é só esperar em casa e preparar a surpresa. Faça um jantar romântico se o livro for para a sua alma gémea; convide a sua amiga para um almoço; ou faça uma jantarada com a família se o álbum for uma biografia. O presente, acredite, vai causar sensação e servirá de pretexto para matar saudades e recordar os melhores momentos da sua vida e de quem mais gosta.

Giving gifts is a headache. Like it or not, in the holiday season we always end up being dragged by the consumerist wave. Aswell wiht birthdays. Therefore, I propose you an alternative: a unique and original gift. An idea that no one is waiting, boyfriend or girlfriend, uncle, grandfather, father, mother, son, husband or wife. Colleague or travel companion. I bet none of the people you know will wait to receive a book with a personalized history. It is spectacular to offer a book with your title, your photos, your words and emotions, stories and memories of a particular moment in your life or from someone you care about. Imagine that you made a trip in the summer with your family. Or your’re going to a wedding soon. Or your friend became pregnant or was mother recently. Or your child made a study visit. Or your parents are celebrating some birthday. Or you feel like you simply want to compile the memories of your life. Well, there is a way to make all these eternal and unique moments into a great gift: telling your story through a storybook book. I believe that your vision of the moments are important: it was you who saw the face of your friend when she learned she was pregnant for the first time; or when you saw your child smile when he or she plunged into the sea in that hot summer day. You're the one who's been there in every birthday of your best friend; who was next to your husband or your wife in the best and worst moments. Keep forever the memories of your life. Tell me your story. I’ll help you eternalize all those moments. It's so simple, just follow these five steps:

1 Gather the best images

First, your must gather all the pictures you want to publish in the book. Whether are in paper or digital. Put all them in a folder, even disorganized, and send to me. By email or snailmail, whatever is best for you.

2 Write the most important details

Before the interview, mentally prepare the story you want to tell. Write down the most important dates in a sheet and details, like memorable moments or dates, which you’re keen to.

3 Think of a title

The creative part is my responsibility, but you can always lend a hand, of course. If you already have a title just say it.

4 Calmly correct

After the information gathered I do the book and then send an outline of how the book will look like. And this step is very important: review it all and correct. It is now the time to eliminate mistakes, correct errors and make changes. Never a first version of a book is printed. You must read and reread a lot to the work so it can become immaculate.

5 Enjoy your idea

Then, just wait at home and prepare the surprise. Make a romantic dinner if the book is for his soul mate; invite your friend for lunch; or make a big meal for the family if the album is a biography. Believe me, whenever is the case, you’ll cause quite a sensation and the moment and book together will serve a pretext to relive memories and remember the best moments of your life and from your loved ones.

Há histórias que nunca se esquecemThere’re stories that we never forget

Cada livro que faço é um pedaço de ternura. Bocados de memórias cosidos por palavras que vêm do fundo do coração. As imagens são fornecidas pelo cliente, as recordações trocadas em segredo, e eu depois construo um álbum que é a prova de carinho de alguém. E eu lá vou colecionando as estórias de tanta gente. Ainda muito recentemente, a Marta ofereceu um livro ao pai com a sua história de vida; o António deu à Maria um álbum com o seu percurso de vida; o Carlos fez uma declaração de amor à Helga; o Francisco ofereceu aos filhos uma biografia da família. Os exemplos já são muitos e vou perdendo a conta às obras que saem dos meus dedos. Os dias passam, as memórias ficam e um livro nunca se esquece é o que costumo dizer a quem meprocura. Esta é, sem dúvida, uma labuta de amor e é o que mais me atrai no trabalho que faço. Nenhum livro é igual ao anterior. As cores mudam, as palavras são outras, o tom da mensagem é diferente, as imagens que ilustram cada página são como um filme sem fim. O afeto e o carinho a única constante destes livros personalizados. As palavras que escrevo para cada álbum ficam gravadas para sempre. Serão lidas por avós, tios, pais, irmãos, sobrinhos, filhos, netos, bisnetos. Sempre que vejo um livro pronto, acabadinho de chegar da gráfica, e me preparo para o enviar para o cliente, penso na eternidade. Sei que parece um discurso fatídico, porém, a verdade, embora dura, é bela: num futuro longínquo, já cá não estarei mas os meus livros sim. Essas obras permanecerão no seio de famílias, casais, gente que tem um bocado da sua vida contada pela minha pena. Tamanha responsabilidade poderia assustar qualquer um, todavia, para mim é um privilégio poder contar as histórias de toda estas pessoas. De segredo em segredo, de surpresa em surpresa, de livro em livro, sei que estou a criar obras únicas, momentos que jamais se vão esquecer.

Every photobook I do is a piece of love. Bits of memories sewn by words that come from my heart. The images are provided by the client, the secrets exchanged by phone or email, and then I construct an album that is someone's proof of affection. And here I am collecting the stories of so many people. Even very recently, Marta offered a book to his father with his life story; Antonio gave Maria an album with her life’s story; Carlos made a declaration of love for Helga; Francisco offered his ten children a family biography. Examples are many and I’m starting losing the number of texts that come out of my fingers. The days go by, the memories remain and a book is never forgotten, it’s what I usually say to anyone looking for me through storybook. This is undoubtedly a labor of love and is what most attracts me in what I do. No book is the same as the later. The colors change, the words are different, the message tone is different, the images that illustrate each page are like an endless movie. The affection and warmth the only constant in these custom books. The words I write in each photo album will be registered forever. They will be read by grandparents, uncles, fathers, brothers, nephews, children, grandchildren, great-grandchildren. Whenever I see a book ready, fresh from the printer, and get ready to send it to the client, I think of eternity. I know it sounds a fateful speech, however, the truth, although harsh, is beautiful: in the distant future, I won’t be here, on Earth, but my books will. These works remain within families, couples, people houses who have a bit of their life told by my pen. Such liability could scare anyone, but, for me, it's a privilege to tell the stories of all these people. Secret by secret, surprise by surprise, book by book, I know that I am creating unique works, moments that never will forget.