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Festas de Samora Correia


Têm sido dias de muita animação em Samora Correia. As festas desta freguesia do concelho de Benavente terminam esta segunda-feira, 21 de agosto, mas a animação começou no dia 11, com a inauguração do bar da Associação Recreativa e Cultural Amigos de Samora - ARCAS, no jardim do palácio do Infantado. Mas este foi o grande fim de semana, com milhares de visitantes a encher as ruas de Samora para comer, beber e, sobretudo, assistir às largadas de toiros no recinto do largo 25 de abril e na rua Fonte dos Escudeiros. Houve também espaço para um Festival de Folclore. Para fado no largo da Fonte. E também tasquinhas com comida tradicional e artesanato local. Este domingo canta José Alberto Reis a partir das 22h no largo da República. Esta segunda-feira, 21 de agosto, há uma última largada às 19h, uma corrida de toiros às 21h e às 22h um tributo a Bob Marley no palco junto à igreja matriz. Portanto, animação para todas as idades.






















Inauguração da Kacaoland em Alverca


Já abriu a Kacaoland 🍫, em Alverca. O franchising que nasceu em Aveiro tem também espaços em Lisboa, Albufeira e agora chega ao concelho de Vila Franca de Xira 👍 pela mão de Jonathan Nunes. O jovem funcionário das OGMA lança-se assim no seu primeiro negócio com o objetivo de "adocicar as vidas dos vilafranquenses". Jonathan Nunes emocionado por ver o seu sonho concretizado. "Há waffles, gelados artesanais, saladas e refeições ligeiras para o almoço, doces variados e algumas originalidades como as tripas de aveiro", enumera. O primeiro fim de semana foi um sucesso. Agora é ver como corre este negócio que vem animar a economia da região. Para saborear todos os dias, das 9h às 24h, na urbanização Malvarosa 🙏.














Escritoras de um país melhor

They made Portugal a better place


O percurso profissional de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada confunde-se com a transformação radical que Portugal atravessou nas últimas quatro décadas. É impossível dissociar o aumento dos hábitos de leitura com o trabalho desenvolvido pelas escritoras. E se há mais jovens a ler, o país fica a ganhar. Portugal tem uma enorme dívida de gratidão para com estas ex-professoras. Exagero? Bem pelo contrário.
Quando era miúdo, detestava ler. Atravessei a primária, atual primeiro ciclo, apenas com aquilo que captava nas aulas. Sempre tive bom ouvido e os meus pais eram muito exigentes, o que me ajudou a ultrapassar as cópias e os ditados com sobriedade. O problema foi quando cheguei ao quinto ano e a matéria começou a adensar-se. Um dia, um colega de turma desafiou-me a comprar ‘Uma Aventura no Supermercado’. “É espectacular, vais adorar”, prometeu ele. Aceitei a proposta, comprei o livro com alguns escudos que tinha amealhado e lá o comecei a ler. O enredo prendeu-me desde o início: conta como o João, ao fazer umas compras no supermercado, dá de caras com um esquema de tráfico de diamantes. Tinha mistério, códigos indecifráveis, personagens da minha idade, linguagem simples, ação, tudo apimentado com humor. Fiquei rendido. Antes, raramente conseguia terminar meia dúzia de parágrafos sem adormecer pelo meio. Depois, passei a devorar livros como quem come cerejas. Não havia facebook, televisão por cabo ou jogos de computador. Os meus hobbies resumiam-se a brincar no campo e construir casas com os materiais de trabalho do meu pai. As referências mediáticas eram poucas e a maioria dos heróis vinha dos EUA, como ‘O Justiceiro’, o ‘MacGyver’ ou até mesmo o tio Patinhas. De certa forma, a Ana Maria Magalhães e a Isabel Alçada foram como que as minhas heroínas da juventude, que me compreendiam, entretinham e me apresentaram a todo um admirável mundo novo. Eram figuras simpáticas e fascinantes contadoras de histórias. Tudo o que um adolescente mais desejava.
Corri toda a coleção ‘Uma Aventura’, descobri as ‘Viagens no Tempo’ e depois voei com a ‘Asa Delta’. Descobri o que é ter fome de livros e sede de informação. A querer aprender mais. O princípio para um ser humano pleno. Passei a ver o mundo com outros olhos e sei que hoje sou jornalista, escrevo livros e tenho este blogue graças àquele momento em que decidi entregar-me às aventuras. Estou profundamente agradecido. Sentimento que decerto muitos outros partilharão comigo: pessoas que cresceram melhores cidadãos. Porque é esse o âmago da coleção ‘Uma Aventura’ e de todo o trabalho destas escritoras: introduzir nas crianças o gosto pela língua portuguesa, algo inexistente há quarenta anos, e quebrar um ciclo de apatia que assolava o Portugal pós-ditadura. “Ficámos estupefactas quando chegámos às escolas e nada havia para promover a leitura”, começa por lembrar Isabel Alçada. Ana Maria Magalhães acrescenta: “nos primeiros estabelecimentos onde trabalhei, em Lourenço Marques e, depois, em Salvaterra de Magos, nem sequer havia biblioteca!”
Ambas reconhecem que cresceram afortunadas. Isabel estudou no Liceu Francês, em Lisboa, rodeada de livros e férias na praia. “O que me impressionava nem era apenas os jovens lerem pouco, era nada se fazer para contrariar este paradigma”. Ana Maria Magalhães, também habituada a um lar recheado de histórias e verões passados no Estoril, confidencia: “uma das soluções de um diretor que conheci foi sugerir obras, sobretudo de leitura complexa, que os estudantes podiam ir buscar à biblioteca itinerante da Gulbenkian. Livros que nunca liam e só passeavam debaixo do braço em frente ao professor para mostrarem respeito e obediência. Era esta a norma que todos cumpriam”.
Ana e Isabel conhecem-se na preparatória Fernando Pessoa, em 1976, e percebem de imediato que partilham a mesma angústia. Abismadas com tamanha lacuna, começam a trocar bitaites. Estavam inconformadas e decidem contribuir para um movimento que, inocentemente, viria a atingir escala nacional. “Começámos a escrever pequenas histórias que entregávamos aos nossos alunos. Nunca dizíamos que éramos as autoras. Queríamos que fossem imparciais e juízes do nosso trabalho”, explica a ex-ministra da Educação. A receptividade foi fantástica, como saudosamente recorda a parceira de escrita: “eles pediam sempre mais e perguntavam pelas personagens. Sabíamos que estávamos no caminho certo. E foi aí que nasceu a ideia. Infelizmente, a maioria desses contos deitei-os para fora”, lamenta profundamente Ana Maria Magalhães. A amiga lança-lhe um olhar doce e saudosista. “Os professores acumulam toneladas de papel e temos que nos livrar de muita coisa”. O que ainda restou veio a dar origem à segunda série lançada pelas escritoras, em 1985, intitulado ‘Viagens no Tempo’. Anos depois, criaram três histórias para a ‘Asa Delta’ e, aos poucos, diversificaram o seu portefólio, mais vocacionado para o público infantil: ‘Quero Ser’, ‘História de Portugal’, ‘Ler Dá Prazer’, entre outros. “Gostamos de variar, sabe?”, esclarece Ana Maria Magalhães. “Era impossível escrever quatro a cinco aventuras por ano, como fazíamos. Precisamos de nos reinventar e foi um passo natural que demos ao escrever outro tipo de livros”. Isabel Alçada assegura: “e depois de ler, por exemplo, 15 números das ‘Viagens no Tempo’ é natural que os nossos leitores cresçam e sigam para outro tipo de leituras”.
Ao todo, terão vendido mais de 10 milhões de livros, o que as torna as escritoras portuguesas de maior sucesso nacional. E tudo isto, mantendo horários completos no ensino. “Muitas vezes tínhamos que trabalhar ao fim de semana”, recorda Isabel Alçada. O volume de trabalho foi crescendo e os projetos ampliaram-se. Ana Maria Magalhães, por exemplo, viria a colaborar, entre 1989 e 1991, na reforma do sistema educativo e foi a coordenadora do jornal do Gil, durante a Expo98. Isabel Alçada, por seu turno, antes de ser ministra da Educação, entre 2009 e 2011, foi encarregada de conceber a rede nacional de bibliotecas escolares e esteve na génese do plano nacional de leitura. “Atualmente, as bibliotecas, são locais de conhecimento, entretenimento e o centro nevrálgico de qualquer escola, fonte de saber e orgulho”, congratula-se a ex-governante. “Mas é pelos livros ‘Uma Aventura’ que seremos sempre conhecidas”, segreda Ana Maria Magalhães, após autografar um segundo livro durante a entrevista que lhes fiz na feira do livro de Lisboa.
Foi a propósito deste evento, do dia da criança e da relação que ambas têm com o Ribatejo, que tive a oportunidade de as conhecer e entrevistar. Por uma hora, pude regressar ao passado e ser miúdo de novo. E pude agradecer. “Sabe”, começa por justificar Ana Maria Magalhães, “fui professora durante 39 anos e após este tempo, sem dúvida que tenho uma enorme sensação de dever cumprido”. Sentadas lado a lado, as amigas de quatro décadas, lançam um sorriso enternecedor. “O nosso objetivo sempre foi criar o gosto pela leitura, porque nada havia para os jovens. Tínhamos esse dever para com os alunos”, explica Isabel Alçada.
E depois há o dia em que eu, depois de escrever uma carta para a editora Caminho, recebi uma missiva escrita à mão pelas próprias. O meu coração parecia que ia explodir! Ainda retenho na memória aquele dia em que arranquei a carta das mãos do meu avô que a tinha ido buscar à caixa do correio. “Mas elas escrevem mesmo a todos os leitores?”, espantei-me. Nada como as pôr à prova. Vai daí, enviei, ao longo dos anos seguintes, dezenas de cartas e todas, sem exceção, obtiveram resposta. Tenho-as ali guardadas, como fã incondicional que sou. Perante a revelação, soltam uma gargalhada. “Respondíamos sempre. Exceto nos casos em que as perguntas eram simples, como ‘porque as ilustrações são a preto e branco?’ Aí, replicávamos a mesma resposta”, explica Ana Maria Magalhães. E, já agora, porque são? “Para a impressão ser mais barata”.
Quanto ao segredo entre as gémeas (um assunto que era tema de intenso debate entre a malta) “não será revelado tão cedo” e a atual cadência de livros manter-se-á. “Não temos planos para parar”, assevera Isabel Alçada. “Queremos escrever e temos centenas de ideias em mãos. Recebemos imensos convites de autarquias, museus, palácios… tem que ser com calma”, suspira a ex-ministra da Educação. Foi publicado este mês de maio ‘A Bruxa Catuxa no Castelo das 5 Torres’, novo volume da coleção ‘Floresta Mágica’, e ‘Uma Aventura em Conímbriga’, “também um projeto encomendado”, sai em fevereiro de 2017. Ah, para que perceba a importância de tudo isto, quero lembrar-lhe que Isabel Alçada tem 70 anos e Ana Maria Magalhães conta com 74 primaveras. Serão os 70 os novos 40?




Ana Maria Magalhães and Isabel Alçada’s career can be confused with the radical transformation that Portugal went through the last four decades. It is impossible to dissociate the increase in reading habits with the work of these two writers. And if there are more young people to read, the country only has to gain. Portugal has a huge debt of gratitude with these former teachers. To bold statement? On the contrary. They the Portuguese verson of Enid Blyton.
When I was a kid, I hated reading. I walked through the primary only with what I captured by ear in class. I always had a good ear and my parents were very demanding, which helped me to overcome soberly all the tests. The problem was when I got to the fifth grade and the matter began to thicken up. One day, a classmate challenged me to buy 'Adventures in the Supermarket'. "It's great, you'll love it" he promised. I accepted the proposal, bought the book with some money I had amassed and then I began to read it. The story gripped me from the start: it tells how João, while doing some shopping at the supermarket, discovers a diamond trafficking scheme. There were mystery, indecipherable codes, characters of my own age, simple language, action, all peppered with humor. I was surrendered. Before, I could rarely finish half a dozen paragraphs without falling asleep in the middle. After that, I began to devour books as one eat cherries. There was no facebook, cable TV or computer games. It was the 80’s. My hobbies were restricted to play on the countryside and to build houses with my father's work materials. The media references were few and most heroes came from the USA, as 'The Knight Rider', the 'MacGyver' or even Uncle Scrooge. In a way, Ana Maria Magalhães and Isabel Alçada were like my youth heroines, who understood me, entertained and introduced me to a whole brave new world. They were sympathetic figures and fascinating storytellers. Everything a teen wanted most.
I read all the collection 'Uma Aventura', I found the ‘Viagens no Tempo' and then flew with ‘Asa Delta’. I discovered what felt like having hunger for books and thirst for information. I wanted to learn more and more. The principle for full human being. I began to see the world through different eyes and I know now that I am a journalist, I write books and I have this blog thanks to that moment I decided to give myself up to the adventures. I am deeply grateful for that. Probably a feeling that surely many of others Portuguese share with me: people who grew better citizens. Because, after all, this is the core of the collection 'Uma Aventura' and all the work of these writers: introduce to the children a taste for the Portuguese language, something missing for forty years, and breaking a cycle of apathy that plagued the post-dictatorship Portugal. "We were astound when we got to school and nothing was doing to promote reading", remembers Isabel Alçada. "In the first establishments where I worked, in Lourenço Marques, Mozambique, and then in Salvaterra de Magos, there was not even a library!", counteracts Ana Maria Magalhães.
Both recognize that they grew fortunate. Isabel studied at the French Lycée, in Lisbon, surrounded by books and holidays at the beach. "What impressed me was not only the young people that read little, but was nothing was doing to counteract this paradigm", confesses the former Education minister. Ana Maria Magalhaes, also accustomed to a home full of stories and summers in Estoril beach, confides: "one of the solutions of a director I met, in 1970’s, was to suggest to the kids works, especially with complex reading, that students could get from the Gulbenkian-car library. Books that they never read and just walked under his arm in front of the teacher to show respect and obedience. This was the standard back then"
Ana and Isabel met in the Fernando Pessoa preparatory school in 1976, and realize immediately that they shared the same distress. Astonish with such gap, they began to change ideas. They slowly decide to contribute to a movement that, naively, would achieve a national scale. "We started writing short stories which we handed to our students. We never said we were the authors. We wanted them to be impartial judges of our work", explains Isabel Alçada.
The reception was fantastic as longingly recalls Ana Maria Magalhaes: "they asked always for more and asked about the characters. We knew we were on the right track. And that was when the idea was born. Unfortunately, most of these tales I threw them out", laments deeply. The writing partner throws her a sweet and nostalgic look. "Teachers accumulate tons of paper and have to get rid of it in the end of the year". What they saved came to lead the second series of book adventures launched by them in 1985, the ‘Viagens no Tempo’. Years later they created three stories to 'Asa Delta' and gradually diversified their portfolio, aimed more at small children, 'I Want To Be', 'History of Portugal', 'Read Gives Pleasure', among others. "We like to vary, you know," says Ana Maria Magalhães. "It was impossible to write four to five adventures per year, as we did before. We need to reinvent ourselves and it was a natural step we have taken to write other kind of books”. Isabel Alçada adds: "and after reading, for example, 15 numbers of the 'Viagens no Tempo' it is natural that our readers grow and adhere to other readings."
In all, they have sold more than 10 million books, which makes them the most successful Portuguese writers. And all this while maintaining full time teaching schedule. "Often we had to work at the weekend," recalls Isabel Alçada. The workload has been growing and the projects broadened over the years. Ana Maria Magalhaes, for example, would assist, between 1989 and 1991, in the reform of the Portuguese education system and was the coordinator of the newspaper ‘Gil’, during Expo98. Isabel Alçada before being Minister of Education, between 2009 and 2011, was commissioned to design the Portuguese network of school libraries and was in genesis of the Portuguese national reading plan. "Currently, libraries are centers of knowledge, entertainment and the nerve center of any school, source of knowledge and pride," congratulates the former minister. "But we will always be known for the books 'Uma Aventura'", confides Ana Maria Magalhães, after signing a second book during the interview that I made them in the Lisbon Book Fair.
It was with the purpose of this event, Children’s Day and the relationship that both have with the Ribatejo, that I had the opportunity to know and interview them. For an hour, I could return to the past and be the a kid again. And I could thank them for everything. "You know", begins to tell me Ana Maria Magalhães, "I was a teacher for 39 years and after all that time, no doubt I have a huge sense of accomplishment". Sitting side by side, the friends for four decades, launch an endearing smile. "Our goal was always to create  reading habits, because there was nothing for young people in the past. We had this duty to our students", explains Isabel Alçada.
And then there was the day when, after writing a letter to the editor Caminho who published their books, I received a letter handwritten by themselves. My heart felt like it would explode! I still retain in the memory that day when I pulled the letter from my grandfather’s hand who had gone to the mailbox. "But do they write to all readers?" I wondered, amazed. Nothing like to do a test. So I did: I sent over the following years, dozens of letters and all, without exception, got an answer. I have kept them there, as diehard fan I am. Faced with the revelation they laugh. "We always respond to all our readers. Except where the questions are simple, like 'why are the illustrations in black and white?' Then photocopied the same answer", justifies Ana Maria Magalhães. And by the way, as they why are they? "Printing is cheaper".
As for the secret of the twins (a matter that was the subject of intense debate between young Portuguese in the 80’s) "will not be revealed soon" and the cadence of books will remain. "We have no plans to stop", asserts Isabel Alçada. "We want to write and have hundreds of ideas. We received immense invitations from municipalities, museums, palaces ... so it has to be very slow", smiles the former Education minister. In May was published 'The Witch Catuxa in the Castle of the 5 Towers', the new volume of the collection 'Magic Forest', and ‘Uma Aventura em Conímbriga', "also a commissioned project," will be out in February 2017. Oh!, And to realize the importance of all this, I want to remind you that Isabel Alçada is 70 years old and Ana Maria Magalhães has 74 years old. Are the 70’s the new 40’s?

Catarina espalha sorrisos

Catarina spreads hapiness


Catarina Rodrigues estava farta de brinquedos produzidos em série. Procurava sempre originalidade e um lado lúdico nos produtos que comprava para o seu filho. Durante alguns anos, teve a sorte de trabalhar na loja Imaginarium, em Santarém, que acabou por encerrar em 2012. Entretanto, “entre o meu núcleo de amigos há 25 crianças, desde filhos, sobrinhos, e por aí fora. Todos os meses, celebramos um aniversário”, ri-se. “E no grupo sentíamos que havia uma lacuna na cidade quando chegava a hora de comprar um presente. Tirando as grandes cadeias de supermercados, nada havia como alternativa”, recorda. Assim, após sair da loja de brinquedos, decidiu abrir o sei negócio. Juntamente com a ajuda do marido, Catarina fundou a Catavento, situada em pleno histórico de Santarém, mas que disponibiliza serviço de venda on line.
Inaugurada a 31 de maio de 2013, o espaço pretende oferecer um serviço personalizado, simpatia e aconselhamento e, claro, brinquedos de qualidade. “A minha grande ambição”, esclarece, “é fomentar uma cultura de família e união que, creio, está muito desenraizada da sociedade atual. É muito mais fácil comprar um tablet e deixar a criança brincar no sofá, do que investir 15 minutos que sejam a participar com os nossos filhos num jogo de tabuleiro”, exemplifica. “Por isso, os meus brinquedos, além de serem a maioria fabricados com materiais renováveis, pretendem estabelecer maiores laços entre os adultos e os mais novos”, como os puzzles, conjuntos de tabuleiro, jogos de perícia e estratégia, entre outros. É claro que na Catavento também há bonecas de trapos, miniaturas, super heróis entre outros. “Praticamente todas as marcas que comercializamos não passam na televisão. Queremos ser inovadores, proporcionando experiências pedagógicas alternativas, seja apelando ao conteúdo de um livro, à ilustração de um puzzle ou ao design de um jogo”, explica. No mundo encantado da Catavento, os brinquedos promovem a agilidade, o pensamento lógico e a criatividade. E tentam ao máximo ser originais. Um dos produtos, por exemplo, é um cavalinho de madeira branco que depois pode ser personalizado com a sua cor preferida!
Catarina Rodrigues, formada em Marketing e Consumo, acredita no poder da brincadeira. “A infância é uma fase extremamente importante da vida. É a brincar que a criança desenvolve capacidades como a memória, a concentração, a imitação e a imaginação”. Ela própria vai buscar ao seu passado a sua experiência de vida. “Quando era pequenina, adorava estar com os meus pais e lembro-me da interação que havia em casa. Para mim, aquilo era muito importante. E apesar de ambos terem profissões extenuantes, nunca prescindiram de estar comigo”. E hoje, além de incutir essa educação no filho de nove anos de idade, pretende passar essa mensagem ao público. “Há estudos que o provam: basta um quarto de hora por dia, junto dos nossos filhos, a brincar, a conversar, para que eles cresçam mais saudáveis”, defende. E para dar uma ajuda, aqui ficam algumas ofertas da Catarina para os leitores do ‘conta-me histórias’: um flipper portátil da Vilac e um jogo de damas magnético, da ‘The Purple Cow’. Os primeiros a enviarem um email, com nome, morada, numero de contribuinte, morada e contacto telefónico, recebem automaticamente um destes presente. Feliz dia da criança! 


Catarina Rodrigues was tired of series-produced toys. She always looked for originality in products she bought for her nine years old child. For some years, she had the good fortune to work in the Imaginarium shop, in Santarém, which eventually shut down in 2012. But, "between my core friends there are 25 children, nephews, sons and daughters, and so on. Every month, we celebrate a birthday", she laughs. "And in the group we always felt there was a gap in the city when it came the time to buy a gift. Besides the large supermarket chains, there was no healthy alternative", she recalls. So, after leaving the toy store, she decided to open her own business. Along with her husband's, Catarina founded Catavento (pinwheel), located in the middle of Santarém’s historic center, although there is online service.
Inaugurated on May 31, 2013, the space aims to provide personalized service, friendliness, advice and, of course, quality toys. "My great ambition," she explains to me, "is to foster a family culture and unity between parents and kids which I believe is very rootless nowadays. It is much easier to buy a tablet and let the child play on the couch, than investing 15 minutes and participate with our children in a board game" she exemplifies. "So, my toys are most made of them made from renewable materials and they intend to establish closer ties between the adults and the younger", like puzzles, board sets, games of skill and strategy, among others. Of course, there are rag dolls, miniatures, super heroes and others. "Virtually, all brands we sell do not go on television. We want to be innovative, providing alternative educational experience, appealing to the contents of a book, the illustration of a puzzle or the design of a game", she adds. In the enchanted world of Catavento, the toys promote agility, logical thinking and creativity. And they try to be the most original. One of the products, for example, is a white wooden rocking horse that can then be customized with your favorite color!
Catarina Rodrigues, graduated in Marketing and Consumption, believes in the power play. "Childhood is an extremely important stage of life. It is during play game that children develop skills such as memory, concentration, imitation and imagination". She herself speaks about her past as a great life experience. "When I was little, I loved being with my parents and I remember the interaction that exited at home. For me, it was very important. And although both parents and strenuous professions, they never renounced being with me". And today, in addition to instill that education her son, she dedicates her life passing the same message to the public. "There are studies that prove: just fifteen minutes a day, with our children, playing, talking, makes them growing healthier", she argues.
And to help you understand all this, she offers some presents to my readers: a portable pinball game, from Vilac, and a set of magnetic games from 'The Purple Cow'. The first to send an email with name, address, taxpayer number, address and telephone number, automatically receives these present. Happy Children's Day!


A ciência é o que está a dar!

Science is rocking!


A minha irmã mais nova adora ciência! Sendo eu um rapaz das letras, nada me dá mais alegria que vê-la crescer numa área que terá muito mais saídas profissionais do que as humanidades. Sempre que lá vou a casa, lá está ela a inventar porções, fórmulas químicas e a tentar replicar as experiências que aprende nas aulas. Está no 10º ano de Técnicas de Análises Químicas e acredito que tenha um futuro brilhante pela frente!
Vem isto a propósito dos brinquedos da Science4you que de certeza já conhece. Neste dia mundial da criança, nunca é demais lembrar que brincar é também um arte e uma oportunidade única para passar uma mensagem aos mais pequenos: o entretenimento também pode ser educativo. A marca é 100 por cento nacional, surgiu em 2008 e já comercializa mais de 200 produtos diferentes, desde quizzes, puzzles, brinquedos científicos e educativos. E há itens para todos os gostos e carteiras, desde €0,99. O intuito é sempre aprender: a construir um barco solar, a falar inglês, a cozinhar bolos, a cultivar morangos, entre tantos outros. É uma das minhas marcas preferidas quando chega a hora de escolher brinquedos para crianças. Por isso, e para celebrar o dia mundial da criança, a Science4you oferece aos leitores do ‘conta-me histórias’ três kit “Os Primeiros Passos no Origami”, que permite aprender um pouco sobre esta técnica milenar japonesa de dobragem em papel. É para maiores de seis anos de idade e incluiu além de folhas coloridas, um livro educativo de 36 páginas sobre o tema. Para receber um destes, basta enviar um email com nome, morada, numero de contribuinte, morada e contacto telefónico. 


My little sister loves science! As I am a boy of letters, nothing gives me more joy to see her grow in an area that will have more job opportunities than the humanities. Whenever I go to my parent’s home, she is inventing portions, chemical formulas and try to replicate the experiences she learns in class. She’s on the first year of Chemical Analysis Techniques course (high school) and I do believe she as a bright future ahead!
All this to talk about Science4you toys that certainly you already have heard about. In this children's day, it never hurts to remember again that playing is also an art and a unique opportunity to pass a message to the smallest: entertainment can also be educational. The Portuguese brand appeared in 2008 and already sells over 200 different products, from quizzes, puzzles, scientific and educational toys. And there are items for all tastes and wallets, from €0.99. The aim is always to teach something: how to build a solar boat, how to speak English, how to cook cakes, how to cultivate strawberries, among others. It is one of my favorite brands when it comes to choose toys for children. Therefore, and to celebrate children’s day, Science4you offers to my readers three kit "Getting Started in Origami" which teaches a little about this ancient Japanese art of folding paper. It is for kids with more than six years old and includes, besides lots of colored pieces of paper, a 36 pages educational book about the theme. To receive one of these, just send me an email with name, address, taxpayer number, address and telephone number.

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